31 dezembro 2011

lembranças
que ficarão conosco
para o todo sempre.

28 dezembro 2011

Ponto de singularidade nos 365 dias

Hoje completo vinte e um pontos de vinte e oito de dezembro. Um ponto de singularidade nos trezentos e sessenta e cinco dias do ano. Desta vez não estive preparada para grandes comemorações da data. Mesmo porque estou passando um período de transição um tanto conturbado. Aí meu aniversário acabou chegando sem querer e se estabelecendo como um dia ordinário. Não que fosse de minha vontade assim, mas aconteceu de ser. Embora eu possa dizer que não vou esquecer deste dia em especial, já que tive boas surpresas e uma companhia agradabilíssima. 

Então, como de costume, resolvi postar algo para não passar em branco no blog. Afinal, não é todo dia que se faz aniversário... Tenho esperança de estar comemorando a data de hoje e outras realizações dentro de um mês, e para isto acontecer preciso deste presente (em ambos sentidos) que é o dia de hoje. Como diz uma música do Titãs: o futuro é hoje, cabe na mão. Desta maneira, despeço-me por enquanto, e, entre funções de onda conto os últimos minutos do dia que significativamente é meu. 

23 dezembro 2011

Mais uma etapa

Ontem conclui mais uma etapa dos meus estudos: o trabalho de conclusão de curso (vulgo TCC). Às vezes tinha a impressão de que o trabalho nunca fosse acabar, mas não é que ele acabou? Agora tenho uma sensação meio vaga, um desconforto em relação a tudo o que fiz e o que poderia ter feito. De qualquer maneira, está feito! Este é o momento em que preciso me dedicar as novas etapas que virão. Nem acredito que estou me formando em física. Acho que a ficha está demorando um pouco para cair...

12 dezembro 2011

Mudança

Toda vez que chega a hora de se mudar a primeira coisa que me vem a cabeça é a quantidade de papel que eu tenho entulhado no meu quarto. Sério, é muito papel. São desenhos, rabiscos, rascunhos, contas, provas, notas de aula, documentos, cartas etc. Geralmente preciso arrumar um lugar para colocá-los porque me desfazer de vez... tá difícil. Quando se trata de materiais da graduação então, sempre acho que vou precisar algum dia, e talvez eu vá mesmo. Aí guardo praticamente tudo. 

Além dos papéis tem também os livros. Comecei a pensar em doar boa parte dos que tenho. Afinal, muitos deles eu só lembro que existem quando preciso me mudar novamente. Ficam acumulando poeira e poderiam ser muito melhor utilizados por outra pessoa. Tenho mantido mais os livros da graduação, que a probabilidade de serem necessários é bem maior, e outros preferidos de entretenimento. Mas, boa parte dos livros infantis e dos didáticos, de ensino básico, tenho anseio de me separar. Acabamos guardando tanta coisa por guardar que penso se realmente é preciso isso tudo.

Mudança significa reciclar também. O sentimento de uma nova moradia para mim é uma vida nova. Embora seja apenas uma mudança de endereço, sempre fico com essa sensação de que tudo será diferente. Apesar de no ínfimo dos meus pensamentos eu bem saber que as mudanças vão além de uma nova roupagem. Precisam ser muito mais internas do que externas... 

Enfim, é possível que eu demore mais para postar. Estou no período final da graduação, semana que vem defendo meu tcc e ainda preciso me focar em novas atividades e trabalhar no meu próximo passo. Estou tentando me desvincular um tanto da vida de internauta. Acho a internet muito funcional em alguns aspectos, mas pode ser também bastante manipuladora e uma rede de ilusões se não for devidamente utilizada. Comento mais sobre isso nos próximos dias, pois ainda faltam-me caixas a preencher. 

11 dezembro 2011

A canção dos que amam sem serem amados


A canção dos que amam sem serem amados tem batidas melancólicas
Tem o tormento da saudade em vozes trêmulas
Palavras inundadas de sentimento
E versos vulneráveis que não sabem por onde seguir.

A canção dos que amam sem serem amados é invadida de dor
Lembra a cada segundo a perda de um nunca-amor
Não suporta tamanha ausência, e apesar de tanto desdém
Rompe-se declarações de amor como ninguém.

A canção dos que amam sem serem amados é suscetível a lágrimas
É fonte de um rio precioso que só cessa quando o amor se vai
E que vá para nunca mais voltar
Que somente assim o espírito ferido ficará em paz

Modo automático

Os olhos dela oscilantes acediam e apagavam durante as horas agoniantes da madrugada. Constantes quedas de energia dentro de seu próprio sistema nervoso. Talvez fosse o anseio inconsciente de que numa dessas quedas, algumas partes bem singulares de sua memória queimassem. Quando ela acordou de vez, o tempo já era irrelevante, formado por ponteiros desconexos. Ela poderia passar horas humanas com os olhos fixos na parede branca e sentir apenas como um profundo segundo que havia congelado. Embora seus batimentos ainda fossem frequentes, naquele corpo não havia vida. Não havia indícios da existência de alguém lá dentro. Como um relógio, suas engrenagens funcionavam, os tic-tacs eram audíveis, entretanto, tudo fazia parte de uma estrutura programada para efetuar algumas funções específicas. Se isso fosse a vida a que todos se referem, todas as máquinas seriam comparáveis a algumas pessoas que ela conhecia. 

Machado de Assis

Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando. 

09 dezembro 2011

Sherlock Holmes

Creio que este não seja o primeiro post a tratar do famoso detetive inglês. Eu, particularmente, sou apaixonada pelo personagem. Mas, deixando o platonismo de lado, estou ansiosa mesmo pela estréia do próximo filme que é intitulado originalmente como "A game of shadows". Por falar em filmes... Faz um bom tempo que não me disponho a ir ao cinema ou mesmo assistir um em casa. Estou sentindo falta dos finais de semana em que eu alugava bem uns cinco filmes e passava o dia todo assistindo. Bons dias...

07 dezembro 2011

Baby slow down...



The end is not as fun as the start...

A

A aceitação é um processo realista. Você se põe à disposição de aceitar as situações ao perceber que os eventos tem vida própria e não dependem da sua boa vontade. É um processo difícil, mas de que adianta resistir a mudanças, se não há nada que possa se feito? Aparentemente a pergunta se auto-responde. É uma maneira não conflituosa de levar a vida. Citando as palavras de um amigo meu "É melhor você aceitar do que tentar entender".

Claro que não estou me referindo à vida de pesquisadora que pretendo seguir. Neste caso, a insistência no entendimento pode me dar dores de cabeça, mas provavelmente não serão em vão.

06 dezembro 2011

Ah, Música!


Minha nova aquisição não poderia ser melhor. Ou poderia, não consigo imaginar a quantidade de coisas (objetos materiais) que me deixariam contente por algum tempo. Mas, apesar disso, não se trata de um capricho humano. É mais associado a um sonho antigo, se não sonho-sonho, pelo menos um grande desejo antigo. Comprei um teclado musical. Desde que me recordo sempre fui encantada pela sonoridade do piano, em especial. É claro que aprecio o som de outros instrumentos musicais tais como violino, violoncelo, violão etc. Mas, sempre tive essa fascinação particular pelo piano. Algo bem delicado que pode exibir intensidades diferentes de emoção. Então, vinha adiando essa vontade de aprender a tocar algum instrumento musical fazia um bom tempo. Entretanto, percebi que se eu sempre fosse deixar para depois em decorrência de algumas ‘prioridades’, eu deixaria a vida passar e me arrependeria de não ter aprendido, ou pelo menos tentado. O mais difícil a priori era conseguir o instrumento desejado. Como não tenho experiência, decidi que seria ideal começar pelo teclado, afinal, é bem mais acessível em termos financeiros. Ainda assim, um teclado razoavelmente bom não é bem acessível. Pelo menos não como é um violão. Enfim, pulando os motivos que me fizeram demorar tanto tempo para concretizar este sonho, só posso dizer que estou feliz. Desejo muito aprender a tocar Clair de Lune do Claude Debussy, que é uma das minhas músicas clássicas preferidas. Sei que é bastante ambição para uma pessoa que está iniciando, e de modo autodidata também, o estudo de um instrumento musical. Mas, sei que consigo chegar lá! Será uma satisfação muito grande. Com certeza!

Editado:



(
Por enquanto só aprendi este trecho, ainda faltam mais três partes da música. Não tenho interesse em seguir carreira musical, portanto, não levem tão à sério.)

Quem sou?

Tem dias que eu queria nunca ter parado de escrever. Quando eu vejo meu blog inativo for tanto tempo eu penso o quão distante eu estive de m...