Estive lendo recentemente tópicos relacionados a criatividade e o porquê de muita gente se auto-caracterizar como "pouco criativo". À mim é uma questão muitíssimo interessante, pois ideias geniais para soluções de problemas surgem principalmente (para não dizer "exclusivamente") de mentes criativas. Também acredito que não é milagre algum, ou seja, boas ideias não brotam em cabeças vazias do nada, e que para ter uma mente aberta, bem imaginativa, é preciso trabalhar em cima deste objetivo.
Um ponto que me chamou bastante a atenção, e que concordo, é como o meio afeta negativamente na nossa criatividade. Por exemplo, desde cedo somos inibidos nas mais diversas maneiras, se você é uma criança esperta e curiosa logo vão te moldar para ficar calada e só falar quando lhe for recomendado. Você acaba se tornando refém, fazendo parte de uma prisão imaginária. Perde a autonomia de pensamento se não resistir, é claro. Sem contar que a repressão faz com que você sinta vergonha de expor seus pensamentos e ideias, por mais interessantes que eles possam ser (e às vezes você não sabe disso).
Onde entra o amor? Pois então! O amor nos faz esquecer por um momento que tais barreiras existem. Você pode fazer papel de ridículo, porque existe algo maior que te motiva a esquecer certos medos. Talvez seja por isso que libertamos mais nosso pensamento e deixamos fluir coisas tão bonitas. Muitos dizem que escrevem melhor quando estão amando, e não duvido disso. Mas é bem curioso que o amor (ou a perda dele) nos faça escrever melhor... Não é?
1)Concordo que o amor seja a maior fonte de criatividade para os artistas. No cinema, por exemplo, jorram filmes sobre príncipes e princesas encantadas, enquanto outros temas, não menos importantes, como a amizade, são simplesmente menosprezados, como se não fossem uma boa opção. Faço, agora, um esforço para me lembrar de algum filme sobre a amizade e só consigo me lembrar de dois - do musical Hair e de A Cura. Por outro lado, lembro sem esforço de uma porção de filmes sobre o amor.
ResponderExcluir2)Penso que o amor seja tão importante assim para os artista devido ao fato de o matrimônio ser uma instituição fundamentada na Bíblia e, também, devido a intensidade do sentimento, tal qual retratou Shakespeare em Romeu e Julieta.
3)Gostei muito dos seus dois últimos posts.
Diego.