25 dezembro 2009

Minha janela, não.

A minha janela não tinha muito mais do que seis palmos de largura. Era uma janela de vidro que me possibilitava ver o cenário do lado de fora. Vendo de onde eu estava vendo podia-se enxergar três edifícios, duas casas, a cabeça de algumas árvores e uma rua não muito estreita ainda não-asfaltada e com terra seca devido ao incessante sol. O movimento da rua também não era lá essas coisas. Se não fosse pela tonalidade "alegre" do ambiente eu diria que o lugar era deserto. E de alguma forma parecia ser quando a monotonia não era quebrada com a passagem de algum ciclista ou carro pela paisagem que eu andara observando. E para falar a verdade... Nem tinha tanta graça assim. Se eu movimentasse meu corpo o cenário se modificaria aos poucos, dependendo da inclinação eu poderia perder toda a visão do local, ficado às cegas sobre o que poderia ocorrer. Mas ainda sim escrever sobre essa paisagem era a melhor coisa que eu poderia fazer no momento.

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