Sábias palavras que editastes sem tinta alguma foram sendo escritas sobre meus lábios há muito tempo intocados e rapidamente tocados de amor. Quem dera eu pudesse conceber toda a experiência que sentia ao me afogar em teus braços, suados, cansados, mas ainda sim dispostos de paixão e desejo. Queria poder levar-te comigo a um deserto abrigo onde fossemos apenas eu e você, e o mundo distante lá permanecesse dentro de suas próprias amarguras e inseguranças, repleto de sentimentos indesejáveis, assim as terras infertéis não impediriam o futuro próspero de um sonho bonito. O nosso sonho. Sonho talvez mais desejado por mim do que por ti que neste mundo conhecido por ti há mais tempo o mundo o tenha sugado como sangue uma sanguessuga. Ainda corro com um semblante teu estampado no peito e que não cessa. E quiça cessará se me deixar...
08 dezembro 2009
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