Costumamos viver como se houvesse uma eternidade pela frente. Não faço a mínima idéia de onde surgiu essa comodidade humana de que as coisas podem ser adiadas. Sugiro que a resposta esteja na preguiça, quem sabe no medo ou na falta de noção da própria existência e das cegueiras que o mundo, a mídia, o mundo, provoca.
- É tão bom, não é?
Viver como se fosse imortal, adiando escolhas, adiando tudo simplesmente por não ser a “hora” certa de acontecer.
- E quando é que é? Pode me passar um calendário, por favor?
Como se houvesse uma seqüência lógica para vida e que ela não foge a rotineira e ridícula - isso mesmo, ridícula – idéia de que quem tentar fazer diferente é errado. Para alguns parece ser preocupação demais, mas pensar que somos vulneráveis talvez nos torne mais humanos para tratar os demais e a nós mesmos.
- É tão bom, não é?
Viver como se fosse imortal, adiando escolhas, adiando tudo simplesmente por não ser a “hora” certa de acontecer.
- E quando é que é? Pode me passar um calendário, por favor?
Como se houvesse uma seqüência lógica para vida e que ela não foge a rotineira e ridícula - isso mesmo, ridícula – idéia de que quem tentar fazer diferente é errado. Para alguns parece ser preocupação demais, mas pensar que somos vulneráveis talvez nos torne mais humanos para tratar os demais e a nós mesmos.
Sartre dizia: "Se você espera uma revelação interior para começar a agir, arrisca-se a esperar muito; a convicção forma-se". O filósofo francês acreditava que "a existência precede a essência". Quer dizer, o indivíduo primeiro experimenta, para depois se compreender verdadeiramente. E, a partir do que aconteceu, o sujeito é capaz de redefinir seus valores... Quando você diz "viver como se fosse imortal, adiando escolhas", você adota, mesmo que de um modo subcosciente, uma postura existencialista ante a vida. Mas, será mesmo que algumas coisas não podem ser adiadas?, será mesmo que tudo deve acontecer agora?
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