30 outubro 2010

Coerência, povo brasileiro.

Estamos caminhando para o término do período eleitoral, então, resolvi tocar novamente neste tema. Afinal, em dois dias será eleito o próximo presidente da república federativa do Brasil. Um cargo de tamanha responsabilidade não pode ser entregue de mão beijada a qualquer um. Mas, imagino que a população brasileira já tenha o seu número (ou ausência dele) decorado para este domingo.

As eleições podem ser até mais imprevistas do que final de copa do mundo. No primeiro turno, por exemplo, indicaram vitória imediata da candidata do PT. E cá estamos nós no segundo turno. O tal “efeito Marina Silva” provocou um sinal de alerta no Brasil. Quase 20% do eleitorado brasileiro não optou por nenhuma das duas fortes correntes, representadas por Dilma Rousseff e José Serra.

Tudo bem. Fomos ao segundo turno com a esperança de ver um debate mais engajado de propostas concretas e o que ganhamos? Um mês de desprezível. Reconheço a importância do segundo turno para exibir a necessidade de uma terceira via na disputa eleitoral, porém, objetivamente, o segundo turno nada acrescentou além de farpas e declarações desesperadas pela atenção da mídia.

Assistindo ao último debate, promovido ontem pela rede globo, verifiquei que a situação se amenizou. Ou seja, o tom de voz foi outro. Espero que seja-lá-quem-for-eleito faça o melhor e o MELHOR para a nossa nação. Vamos lutar para que políticos ditos “ficha suja” continuem sendo impedidos de assumir cargos; que os casos de corrupção sejam amplamente divulgados, independente do partido envolvido, e, principalmente, apurados mostrando a população que este país vai para frente e que para isto é preciso da cobrança de todos.

Nota adicional: Seja ético ou não comentar, mas sinto a necessidade de explicitar a minha felicidade com a situação do candidato ao senado Jader Barbalho. Quarta-feira (27) foi o julgamento para avaliar o caso "ficha limpa" e apesar dos mais de num-sei-quantos-votos (nunca presto atenção quando passo pelo outdoor) ele foi "condenado" (soa forte, não?). Minha visão sobre um político desse naipe é que de alguma forma eles conseguem fazer com que a população se apaixone por eles. Quando menciono a palavra paixão é exatamente o que descreve o dicionário Aurélio
Sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão.
Sim. Àquela mesma que impulsiona um relacionamento entre dois indivíduos. A paixão leva um tempo para "acabar" e é quando as verdades vêem a tona. Então, eu espero que este exemplo sirva para que no futuro candidatos como este cidadão não sejam mais cogitados como preferidos.

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