Quando o final de semestre coincide com o final da própria graduação é o momento que você precisa reunir todos os pacotinhos de chá calmantes. Se não, certamente, você irá surtar. Só consigo tomar café. Encontro-me dentro de um túnel vertical que constante mente preenchem com papéis, anotações, modificações, conteúdos etc. Não vou enlouquecer, mas poderia. Algumas pessoas talvez enlouqueçam em situações assim. "Apenas" presencio uma agonia intensa de querer concluir atividades para que outras tenham mais tempo. Porém, quanto mais me esforço para finalizar umas atividades, gasto muito tempo e sempre aparece algo novo. Então, acabo desequilibrando a mínima atenção que cada atividade requer. E, assim, continuo tentando terminar tudo, ou que tudo termine. Aí me vem a vontade de escrever para não surtar. Não vou surtar agora, né?
29 novembro 2011
27 novembro 2011
O interessante desinteressante
O interessante de tão excessivo tornou-se desgastante. Explicitamente carregado entre lábios vagos, o interessante não parece ter significado algum. É a maneira de expressão mais comum dos que nada tem a acrescentar.
Transições
A vida parece uma função bem comportada até você encontrar pontos de singularidade. Quero dizer... Nos intervalos de tempo maiores estamos fixos numa situação aparentemente permanente, até que chegamos em um momento de transição. Transições implicam (necessariamente) em escolhas, mesmo que 'a' escolha seja permanecer inalterado.
14 novembro 2011
Longe
Fugia da realidade dolorida
P'ra me encontrar contigo, num sonho qualquer
E depois despertava com a alma embrigada
De tanto tomar-te como meu
P'ra me encontrar contigo, num sonho qualquer
E depois despertava com a alma embrigada
De tanto tomar-te como meu
12 novembro 2011
Então
A liberdade ressurge e alcança meus calcanhares doloridos. Por um longo período caminhei em círculos, sem poder distinguir o começo e o fim. Apenas estava situada num pequeno pedaço de uma trajetória imutável, permanente e inconsequente. Os vínculos que me mantinham presa ao percurso se desfizeram...
Quem de nós dois, Ana Carolina.
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
10 novembro 2011
09 novembro 2011
Uma nota na madrugada
Estou realmente impressionada com algumas coisas que tenho lido a respeito da Física. Espero que minha intuição me guie a bons resultados.
01 novembro 2011
Um mês e uma estratégia
Começo minha jornada pela madrugada com uma xícara de café preto adocicado à gosto. Fazia algum tempo que não conseguia prender minha atenção exclusivamente na estratégia marcada. Estou com uma sensação um pouco estranha de que, metaforicamente, hei de parir em um mês. Tem sido bem curioso imaginar meu trabalho de conclusão de curso como um filho que vou cuidando e embelezando com afinco. A preciosa satisfação em produzir algo que o permita sentir-se útil não me faz entender o trabalho como um fardo que comumente é entendido por alguns estudantes. Pelo contrário, como pontuei anteriormente, é importante conceber a oportunidade para expor a sua unicidade dentro do meio acadêmico, e consequentemente dentro da sociedade. Bom, esse é apenas um breve relato de um pensamento em relação à minha "jornada". É possível que eu poste nos próximos dias enquanto faço um intervalo mental entre uma anotação e outra.
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