12 novembro 2011

Então

A liberdade ressurge e alcança meus calcanhares doloridos. Por um longo período caminhei em círculos, sem poder distinguir o começo e o fim. Apenas estava situada num pequeno pedaço de uma trajetória imutável, permanente e inconsequente. Os vínculos que me mantinham presa ao percurso se desfizeram... 

2 comentários:

  1. O seu post combina com um poema.

    Um paradoxo
    (Rama Si)

    Há possibilidade no cosmo vasto
    De que eu coma uma noz sem que eu sinta fome,
    Sem que haja razão para fazê-lo
    Exceto a de que existe a possibilidade de ser feito.
    Esse fato reveste-se da mais alta importância.
    Enquanto for possível a um homem comer uma noz
    Sem que sinta fome,
    Sem que haja razão para fazê-lo
    Exceto a de que existe a possibilidade de ser feito,
    Não haverá uma única verdade no mundo.

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  2. Andar em círculos me faz lembrar uma coisa que ouvi hoje mais cedo: por mais que repitamos o mesmo caminho várias vezes, sempre percebemos coisas diferentes; não porque o mundo mudou, mas porque nós mudamos.

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Tem dias que eu queria nunca ter parado de escrever. Quando eu vejo meu blog inativo for tanto tempo eu penso o quão distante eu estive de m...