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20 junho 2014

Chico Buarque 7.0

 
Hoje o cantor e compositor Chico Buarque completa mais um ano de vida. Recordo-me a época em que suas canções mais tocavam o fundo de minh'alma. Era um momento bastante vívido. Não conseguia ouvir "Valsa brasileira" sem acompanhar a melancolia apresentada na música. É o tipo de música que invade o coração. E o que falar de "Futuros amantes"? Tantas recordações e promessas perdidas. São várias músicas lindas que ao longo da carreira o cantor nos foi presenteando que é até difícil de escolher uma preferida. Hoje escuto Chico, mas a intensidade não é mais a mesma. A música penetra os ouvidos sem fazer aquele estrago e os batimentos deleitam-se em calmaria. A vida anda tranquila. O passo anda lento e as estrelas são detalhes de uma rotina.

Parabéns Chico!

31 julho 2011

Chico Buarque, novo CD.

Meu tempo é curto, o tempo dela sobra
Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora
Temo que não dure muito a nossa novela, mas
Eu sou tão feliz com ela


(Essa pequena, faixa 3)

O trecho me lembra algo...

19 junho 2011

Dia de Chico Buarque


Hoje o cantor e compositor completa mais um ano de vida. Feliz, nós fãs, pela sua existência. Certamente um diferencial na música brasileira.

16 maio 2011

Ele traduz

Ele traduz com muita precisão minhas idéias. Algumas delas. Faz-me raciocinar sobre outras que eu ainda nem conhecia, mas que aos poucos fui me habituando. Ele revela em mim o que há de mais romântico, e cria situações as quais eu desejaria vivenciar. O nome dele é Chico Buarque.


Tatuagem
Chico Buarque

Quero ficar no teu corpo
Feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Prá seguir viagem
Quando a noite vem...

E também pra me perpetuar
Em tua escrava
Que você pega, esfrega
Nega, mas não lava...

Quero brincar no teu corpo
Feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem...

E nos músculos exaustos
Do teu braço
Repousar frouxa, murcha
Farta, morta de cansaço...

Quero pesar feito cruz
Nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem...

Quero ser a cicatriz
Risonha e corrosiva
Marcada a frio
Ferro e fogo
Em carne viva...

Corações de mãe, arpões
Sereias e serpentes
Que te rabiscam
O corpo todo
Mas não sentes...


16 maio 2010

Olê, Olá...

Ando sem muita criatividade, acho que falta é tempo para deixá-la me fazer uma visita.
Vamos de Chico Buarque...

"(...)Não chore ainda não, que eu tenho uma razão
Pra você não chorar
Amiga, me perdoa, se eu insisto à toa
Mas a vida é boa para quem cantar
Meu pinho, toca forte que é pra todo mundo acordar
Não fale da vida, nem fale da morte
Tem dó da menina, não deixa chorar
Olê, olê, olê, olá
Tem samba de sobra, quem sabe sambar
Que entre na roda, que mostre o gingado
Mas muito cuidado, não vale chorar(...)"

12 dezembro 2009

Budapeste

'Deveria ser proibido debochar de quem se aventura em língua estrangeira...'
Assim se inicia o romance de Chico Buarque chamado Budapeste (2003).

Quando decidi voltar a ler livros não-relacionados a Física não imaginei que fosse ser pega por este. Estive algumas horas vasculhando diversos e-books pela internet, pois minha pretensão era ler algumas páginas iniciais e se por ventura me agradasse eu iria juntar 'alguns trocados' e logo o compraria. Então foi desta maneira que encontrei 'Budapeste'...

Tenho uma grande admiração pelas canções do Chico Buarque, o modo como ele as compõe e interpreta foram, de fato, fatores fundamentais para que eu me interessasse pelo seu trabalho. No entanto, eu nunca havia lido nada além do mesmo, pelo menos nada que eu me lembre, mas com certeza se tivesse lido lembraria.

Então, vamos ao que interessa! O autor, Chico Buarque, começa o romance em primeira pessoa, neste caso o nosso protagonista - José Costa. José Costa é um escritor anônimo e gosta de sê-lo - certamente ver outrem recebendo elogios por seus trabalhos é algo que lhe deixa bastante vaidoso. Este ponto em particular foi novidade também para mim, talvez por ingenuidade (quem sabe) nunca quisitei a idéia de escrever para outra pessoa se assumir como criador, mas, é claro, é uma possibilidade que existe e não creio que esteja tão distante...

O livro passa por rápidas mudanças de cenário e isso requer atenção durante a leitura, algumas vezes eu tive que reler para me situar bem na história, um desvio de atenção pode ser o início de um caminho de mal entendidos. Acho até que 'Budapeste' pela sua natureza diferenciada deve ser relido quantas vezes for necessário para se compreender e enxergar melhor o que o autor quer propor ao leitor. Digo isto por experiência própria que ao tentar escrever sobre o livro sinto que uma leitura apenas é tão pouco comparado ao todo, por isso não devo me estender e deixar em aberto os ínfimos detalhes para que um curioso leitor sinta-se instigado a procurar mais.

Para finalizar recorto um comentário em particular do Saramago sobre o livro:

Chico Buarque ousou muito, escreveu cruzando um abismo sobre um arame, e chegou ao outro lado. Ao lado onde se encontram os trabalhos executados com mestria, a da linguagem, a da construção narrativa, a do simples fazer. Não creio enganar-me dizendo que algo novo aconteceu no Brasil com este livro”.

Foto: Filme 'Budapeste', José Costa e Chico Buarque.

Para quem não gosta de ler (triste) ainda existe a opção do filme que também é ótimo! No youtube é possível encontrar o trailer.

Quem sou?

Tem dias que eu queria nunca ter parado de escrever. Quando eu vejo meu blog inativo for tanto tempo eu penso o quão distante eu estive de m...