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16 agosto 2014

O mágico de Oz - Livro (Spoilers)


 Pela primeira vez li “O mágico de Oz”! O livro conta a história de uma garota chamada Dorothy que foi levada do Kansas, através ciclone, a um mundo por ela desconhecido. A narrativa em terceira pessoa relata a aventura da garotinha e seu cachorrinho Totó, neste mundo mágico e totalmente novo, em busca de um meio para voltar para casa (no Kansas) onde morava com seus tios – tio Henry e tia Em.

Mundialmente conhecido, o livro de L. Frank Baum é comparado à aventura da pequena Alice (do país das maravilhas). Existem vários elementos “sem noção“ na história, mas é aí que a criatividade e originalidade afloram. É um livro infantil, a meu ver, mas que todos os adultos deveriam ler. Traz lições muito importantes para as crianças que ainda estão em fase de construção e consolidação de valores.

No meio da aventura encontramos personagens singulares: um espantalho, um lenhador de lata e um leão covarde. Cada um deles acompanha Dorothy em sua jornada até o incrível e majestoso mágico de Oz, na cidade das esmeraldas, com a esperança de obter o que tanto almejam para sua vida. O espantalho infeliz por sentir-se burro anseia conseguir um cérebro que possa proporcioná-lo a inteligência dos homens. O lenhador, uma vez homem, castigado pela Bruxa Má do Leste - por se apaixonar por uma moça - foi transformado aos poucos em lata, e deseja um coração para que possa amar novamente. Já o leão, triste por ser covarde e não saber impor-se na floresta como o Rei dos animais, mais do que tudo, quer coragem para assim governar os animais.

18 janeiro 2014

Livro: Mahabharata

Terminei a leitura do livro Mahabharata de Krishna Dharma. Confesso que quando ouvi pela primeira vez falar do livro pensei que fosse uma leitura difícil e cansativa, entretanto me enganei. Li os dois primeiros capítulos na própria livraria e logo resolvi comprar. Um grande motivo pelo qual influenciou a minha busca por tal tipo de literatura foi quebrar alguns preconceitos. Acredito que há dois tipos de pessoas: as religiosas e as não-religiosas. Seus motivos podem ser os variados. Encontrava-me, ou ainda encontro-me, no segundo grupo. Porém uma curiosidade despertou-me para pelo menos buscar conhecer o que dizem as diversas religiões. Afinal, assim como muitos dos que se dizem não-religiosos, não havia procurado com afinco até então entender ou saber o que de fato tais conhecimentos dizem. Não irei me prender a comentários sobre pessoas religiosas ou religiosidade, pois o objetivo deste post em específico é comentar um pouco do que li no Mahabharata e o que julguei interessante ou importante, embora eu não vá me prender a tantas informações para não se tornar desgastante. Já que para o leitor interessado lê-lo seria bem mais útil. 

Como comentei num dos primeiros post deste ano, o Mahabharata trata-se de um épico religioso da literatura antiga da Índia. Por meio de histórias de reis, religioso, deuses, o livro transfere ideais e ensinamentos bastante interessantes e no mínimo dignos de atenção. A história começa com um rei, Pandu, que afastou-se da cidade em que reinava, Hastinapura, devido a uma maldição. Pandu teve cinco filhos (de criação, pois devido a maldição não poderiam tê-los) que em ordem de nascimento são: Iudístira, Bima, Arjuna e os gêmeos Nákula e Sahadeva. Esses cinco filhos eram homens abençoados cujos pais são na realidade deuses: Darma (deus da religião), Vayu (deus dos ventos), Indra (rei dos deuses) e Aswins (deuses gêmeos, médicos celestiais), respectivamente.

A história toda retrata cenas de intrigas dentro de uma família, entre os filhos dos deuses, chamados de pândavas, e os seus primos - filhos do irmão de seu pai (Pandu), Ditrarastra - os kurus, em especial o mais ganancioso, invejoso e egoísta, Duriódhana. Em poucas palavras, Duriódhana passa a história toda competindo com os primos, pandâvas, desejando suas desgraças. Em contrapartida, consequências são esperadas, pois atitudes desvirtuosas levam a miséria, sofrimento e morte.

Uma das minhas citações preferidas do livro que deixo como reflexão (ou não) é:
"A coisa mais maravilhosa (que existe) é que, embora todos os dias inúmeras pessoas viajem para morte, o homem sempre pensa que não morrerá."

Para quem tiver se interessado, comprei a obra na Livraria Cultura.

10 janeiro 2014

Livros para ler em 2014

Boa noite, caros leitores!

Resolvi hoje falar um pouco sobre livros e leituras que pretendo realizar neste ano. Vi a tag "12 livros para ler em 2014" amplamente difundida por vários vlogs literários e achei que seria uma boa postar algo sobre. Levando em consideração que não possuo vlog algum, cá estou. Aliás, este post se torna muito especial neste momento, pois voltei a dedicar um tempo a leituras diferentes das da academia (lê-se universidade - algumas pessoas poderiam confundir, sei lá...). 
Então, sem mais rodeios, minhas pretensões de leituras para este ano são as seguintes:

O Silmarillion - J. R. R. Tolkien
Iniciei a leitura de O Silmarillion ano passado, mas pela densidade de informações acabei pausando várias vezes de tal forma que não consegui concluí-lo ainda, embora este seja um livro fantástico que conta a origem da Terra-Média e de seus povos. Seria a origem do mundo, a mitologia e outras histórias que antecedem O Senhor dos Anéis e O Hobbit. 

Coleção Jogos Vorazes - Suzanne Collins
Este é um livro, ou melhor, coleção de livros que desde que assisti o primeiro filme tive a intenção de procurar por mais informações com a leitura. Entretanto, ainda não comprei os livros. Dei uma lida rápida em algumas páginas do primeiro capítulo na internet e achei a escrita bastante atraente. Decidi até que não assistiria o segundo filme sem antes ler os livros. E isto também vale para o terceiro filme que tem previsão de estréia para este ano. São três livros.

Mahabharata - Krishna Dharma
Estou atualmente lendo em paralelo com outro livro. Este é um livro o qual pretendo escrever uma resenha ou alguma coisa semelhante após o término da leitura. Trata-se de um épico religioso da literatura antiga da Índia, considerado um clássico. A leitura também é muito agradável.

Regras para direção do espírito - René Descartes
Após a leitura de O Discurso sobre o Método do mesmo autor, resolvi buscar mais conhecimento escrito deixado por ele. Como são livros de "estudo", não propriamente uma literatura de entretenimento, a leitura é um pouco mais delicada e leva bastante a reflexão. Também pretendo escrever sobre o autor em algum momento. É o livro que estou lendo atualmente junto com o Mahabharata.

Auto-biografia científica - Max Planck
Outro livro que pretendo ler e que parece-me bastante útil (mesmo que em termos de informação) como estudante de pós-graduação em física.

A culpa é das estrelas - John Green
Ouvi falar muito bem do livro e do autor. Li a sinopse, soa um tanto dramático, mas estou curiosa para conferir se é tudo isso que dizem que é. 

Box Sherlock Holmes - Arthur Conan Doyle
Coleção composta por todos os 56 contos em 5 livros. Li todos os romances, mas sou muito fã do personagem e é um tanto ruim achar em pockets todos os contos (sem repetições). Primeiro preciso da edição de colecionador, rs. 

Algum livro do Stephen King. Não decidi que título ainda, mas dos filmes que assisti baseados nos livros do autor gostei de todos. Achei muito bom a trama de terror psicológico. Não sei se todas as histórias são assim, mas também devo dar uma conferida em pelo menos um dos títulos este ano.

Por último, como ainda não sei título e muito menos autor, pretendo ler algum livro referente ao Judaísmo. Como podem perceber, estou lendo um livro associado a religião do Hinduísmo e há poucos dias terminei um referente ao Budismo Tibetano. Posso dizer que estou numa fase de ampliação da mente (ou tentando pelo menos) quebrando alguns preconceitos que tenho/tinha sobre religião. Vou provavelmente deixar o Cristianismo no final dessa lista pois é aí que o preconceito é mais enraizado. Minha motivação parte de uma curiosidade em saber o que cada uma delas diz a respeito da vida e da morte, e outros aspectos. 

Resolvi não numerá-las para não deixar a impressão de que seguiram tal sequência, mas se contarem são ao todo mais do que 12 livros (mais de uma unidade cada coleção). Intencionava postar 12 somente, mas como tem coleções e há livros os quais ainda não decidi sobre, está satisfatório desta maneira. Anseio ler outros também que não estão destacados, mas a fim de seguir o "desafio" da tag postei somente estes em destaque. Se até o final do ano eu conseguir completar este desafio, ficarei muito contente. Vamos nessa!

04 fevereiro 2010

Todo um processo...

O processo de publicação autônoma de um livro é cansativo. Talvez nem tanto quanto o dos pedreiros, que carregam sacos de cimento nas costas, mas ainda sim exige a disponibilidade de tempo. O primeiro passo é escrever, ter algo para publicar, pois idéias, e somente idéias, não são nada palpáveis. Entretanto, passando para a segunda etapa, tendo o material digitalizado em mãos, caso você não seja um expert na língua portuguesa, formado em letras, com outros atrativos, conhecimentos além da própria graduação fica “complicado” apoiar-se apenas em sua própria revisão. Desta maneira é preciso também “arranjar” um revisor. No meu caso dei sorte de conhecer pessoas competentes que se ofereceram a me ajudar.

Dispondo de um revisor, livro concluído... E agora? Agora vem a parte burocrática da “coisa”. Não adianta querer publicar um livro e desejar ser reconhecido por seu trabalho se você mesmo não o valoriza o suficiente para garantir que tenha uma codificação única, registro na biblioteca nacional... Pensei por algum tempo antes de preencher todos os dados necessários para o cadastro de “editor autor”. Desconfiei da importância no meio literário destes dados por desconhecer o ambiente em questão. Escrever não é difícil, escrever algo digno de ser lido sim. Enquanto o meio literário, como qualquer outro, está entupido de porcarias não gostaria de fazer um trabalho pela metade. Publicar sem certificação da existência da minha publicação. Seria como ter um filho e não registrá-lo no cartório.

Então, preenchi os cadastros, xeroquei os documentos necessários, comprei envelopes tamanho ofício (pois a4 havia acabado), anotei o endereço, fui ao banco pagar pelos serviços (fiquei esperando quase duas horas para ser atendida), andei até o correio mais próximo debaixo de um sol escaldante, sob ameaça de chuva, para dar encaminhamento a documentação para a fundação da biblioteca nacional...

Recebi uma resposta da gráfica... (essa parte fica em “off” a menos que alguém se disponibilize para me patrocinar, alguém?)

Enfim. Os dados foram enviados e agora só me resta esperar pelo retorno. Tomará que eu não tenha esquecido nada do que foi pedido senão será um atraso a mais para a data de publicação, prevista para Março.

Quer publicar um livro? Pense ($) muito bem... Brincadeira. Vale à pena. Depois de todo o esforço ter em mãos algo seu, arrumadinho, encadernado, com capa bonita... Mas estes sentimentos devo descrever quando "ele chegar".

Quem sou?

Tem dias que eu queria nunca ter parado de escrever. Quando eu vejo meu blog inativo for tanto tempo eu penso o quão distante eu estive de m...