18 janeiro 2014

Livro: Mahabharata

Terminei a leitura do livro Mahabharata de Krishna Dharma. Confesso que quando ouvi pela primeira vez falar do livro pensei que fosse uma leitura difícil e cansativa, entretanto me enganei. Li os dois primeiros capítulos na própria livraria e logo resolvi comprar. Um grande motivo pelo qual influenciou a minha busca por tal tipo de literatura foi quebrar alguns preconceitos. Acredito que há dois tipos de pessoas: as religiosas e as não-religiosas. Seus motivos podem ser os variados. Encontrava-me, ou ainda encontro-me, no segundo grupo. Porém uma curiosidade despertou-me para pelo menos buscar conhecer o que dizem as diversas religiões. Afinal, assim como muitos dos que se dizem não-religiosos, não havia procurado com afinco até então entender ou saber o que de fato tais conhecimentos dizem. Não irei me prender a comentários sobre pessoas religiosas ou religiosidade, pois o objetivo deste post em específico é comentar um pouco do que li no Mahabharata e o que julguei interessante ou importante, embora eu não vá me prender a tantas informações para não se tornar desgastante. Já que para o leitor interessado lê-lo seria bem mais útil. 

Como comentei num dos primeiros post deste ano, o Mahabharata trata-se de um épico religioso da literatura antiga da Índia. Por meio de histórias de reis, religioso, deuses, o livro transfere ideais e ensinamentos bastante interessantes e no mínimo dignos de atenção. A história começa com um rei, Pandu, que afastou-se da cidade em que reinava, Hastinapura, devido a uma maldição. Pandu teve cinco filhos (de criação, pois devido a maldição não poderiam tê-los) que em ordem de nascimento são: Iudístira, Bima, Arjuna e os gêmeos Nákula e Sahadeva. Esses cinco filhos eram homens abençoados cujos pais são na realidade deuses: Darma (deus da religião), Vayu (deus dos ventos), Indra (rei dos deuses) e Aswins (deuses gêmeos, médicos celestiais), respectivamente.

A história toda retrata cenas de intrigas dentro de uma família, entre os filhos dos deuses, chamados de pândavas, e os seus primos - filhos do irmão de seu pai (Pandu), Ditrarastra - os kurus, em especial o mais ganancioso, invejoso e egoísta, Duriódhana. Em poucas palavras, Duriódhana passa a história toda competindo com os primos, pandâvas, desejando suas desgraças. Em contrapartida, consequências são esperadas, pois atitudes desvirtuosas levam a miséria, sofrimento e morte.

Uma das minhas citações preferidas do livro que deixo como reflexão (ou não) é:
"A coisa mais maravilhosa (que existe) é que, embora todos os dias inúmeras pessoas viajem para morte, o homem sempre pensa que não morrerá."

Para quem tiver se interessado, comprei a obra na Livraria Cultura.

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