
Tento acompanhar as notas do violino com a boca semi-fechada soprando o ar - de dentro para fora – e o forçando a vibrar. Quando falho, observo minhas mãos involuntariamente percorrendo trajetórias de idas e vindas, dançando pelo ar. Os picos da freqüência excitam meus pêlos como se estivessem submetidos a uma diferença de potencial. Fecho as cortinas que protegem minhas pupilas para não dispersar a atenção. Extraordinário.
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