12 dezembro 2011

Mudança

Toda vez que chega a hora de se mudar a primeira coisa que me vem a cabeça é a quantidade de papel que eu tenho entulhado no meu quarto. Sério, é muito papel. São desenhos, rabiscos, rascunhos, contas, provas, notas de aula, documentos, cartas etc. Geralmente preciso arrumar um lugar para colocá-los porque me desfazer de vez... tá difícil. Quando se trata de materiais da graduação então, sempre acho que vou precisar algum dia, e talvez eu vá mesmo. Aí guardo praticamente tudo. 

Além dos papéis tem também os livros. Comecei a pensar em doar boa parte dos que tenho. Afinal, muitos deles eu só lembro que existem quando preciso me mudar novamente. Ficam acumulando poeira e poderiam ser muito melhor utilizados por outra pessoa. Tenho mantido mais os livros da graduação, que a probabilidade de serem necessários é bem maior, e outros preferidos de entretenimento. Mas, boa parte dos livros infantis e dos didáticos, de ensino básico, tenho anseio de me separar. Acabamos guardando tanta coisa por guardar que penso se realmente é preciso isso tudo.

Mudança significa reciclar também. O sentimento de uma nova moradia para mim é uma vida nova. Embora seja apenas uma mudança de endereço, sempre fico com essa sensação de que tudo será diferente. Apesar de no ínfimo dos meus pensamentos eu bem saber que as mudanças vão além de uma nova roupagem. Precisam ser muito mais internas do que externas... 

Enfim, é possível que eu demore mais para postar. Estou no período final da graduação, semana que vem defendo meu tcc e ainda preciso me focar em novas atividades e trabalhar no meu próximo passo. Estou tentando me desvincular um tanto da vida de internauta. Acho a internet muito funcional em alguns aspectos, mas pode ser também bastante manipuladora e uma rede de ilusões se não for devidamente utilizada. Comento mais sobre isso nos próximos dias, pois ainda faltam-me caixas a preencher. 

2 comentários:

  1. Para se tornar uma boa tecladista você precisará das horas que passa aqui, na "rede de ilusões".

    Beijão :)

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  2. Em relação as mudanças (metamorfoses) da vida, esta passagem é muito esclarecedora: "Quem quiser nascer tem que destruir um mundo; destruir no sentido de romper com o passado e as tradições já mortas, de desvincular-se do meio excessivamente cômodo e seguro da infância para a conseqüente dolorosa busca da própria razão do existir: ser é ousar ser" (Hermann Hesse).

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Tem dias que eu queria nunca ter parado de escrever. Quando eu vejo meu blog inativo for tanto tempo eu penso o quão distante eu estive de m...