06 janeiro 2011

Fascínio por Holmes

Seus dias eram inspirados pela degustação de páginas, e mais páginas, densas de mistério. Os noticiários policiais somente serviam para lembrá-la das incríveis aventuras que um dia presenciou em pensamentos. Seu ícone jamais fora identificado no meio da multidão que conhecia. Excelentes policiais ou detetives amplamente capacitados jamais chegariam aos pés daquele discreto, muito charmoso, intrigante e perspicaz homem. Holmes era o nome que zombava de sua admiração, caminhando por entre as ruas sem nem poder ser tocado.

Como poderia tal cavalheiro existir? Era apenas uma figura literária que adquirira consistência. Sua reputação criava dúvidas sobre uma possível e real existência. Por outro lado, nenhum homem “dito real” poderia inferir tantas informações e ter uma geniosa capacidade dedutiva. Não como Sherlock Holmes. Suas observações conectavam eventos dispersos em poucos segundos. Pura geniosidade.

No entanto, ela se encantava sem questionar a imensa capacidade do raciocínio humano ilustrada por Holmes. Digamos que era forte paixão. Um ser tão vibrante e com bastante vigor, de conhecimento intuitivo inquestionável, não poderia ser encontrado facilmente. Uma pérola no meio de muitas conchas vazias.

Um comentário:

  1. Não tenho muito a opinar pois não conheço muito as obras de Conan Doyle. Devo ter lido no máximo duas ou três histórias de Sherlock Holmes xD
    Mas posso recomendar alguns contos que inspiraram Doyle como "Assassinatos da rua Morgue" ou "A Carta Roubada" ambos de Edgar Allan Poe. Apesar de conhecido como pai dos contos macabros, ele escrevia ótimos romances policiais também.

    No mais, bom post, Nat, hahaha. Pra variar.

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